As buscas pelos corpos das vítimas do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins foram parcialmente suspensas devido ao risco de novos desmoronamentos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) identificou movimentações na estrutura que podem ocasionar novos acidentes, resultando na interrupção dos mergulhos. As operações seguem por meio de embarcações, drones subaquáticos e motos-aquáticas, com ações terrestres ao longo do leito do rio.
As equipes envolvidas no resgate utilizam equipamentos avançados para garantir a segurança das operações, incluindo a recém-chegada câmera hiperbárica, essencial para trabalhos em águas profundas, como no Rio Tocantins, que atinge 48 metros de profundidade. O coordenador das buscas destacou o empenho máximo da equipe e a expectativa da chegada de novos recursos tecnológicos para ampliar a segurança e eficiência das operações.
Até o momento, nove corpos foram resgatados e oito pessoas continuam desaparecidas. O acidente ocorreu no último domingo (22), quando a ponte, localizada na BR-226, desabou com caminhões que transportavam cargas perigosas, incluindo produtos químicos corrosivos. A reconstrução da ponte está prevista para durar um ano, com custo estimado em mais de R$ 100 milhões. A única vítima resgatada com vida até agora sofreu fratura na perna e foi encaminhada para atendimento hospitalar.