O Brasil registrou 3,029 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em novembro, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. Este é o menor número desde o trimestre de abril de 2016. A redução foi de 103 mil desalentados em comparação ao trimestre encerrado em agosto, o que representa uma queda de 3,3%.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma diminuição de 349 mil pessoas em situação de desalento, um recuo de 10,3%. Isso indica uma melhoria no cenário do mercado de trabalho, com mais pessoas deixando essa condição ao longo do último ano.
A população desalentada é composta por indivíduos que não fazem parte da força de trabalho, seja por dificuldades de encontrar emprego, falta de experiência, por serem muito jovens ou idosos, ou ainda por não encontrarem oportunidades na sua localidade. Embora fora da força de trabalho ativa, esses indivíduos são considerados parte da força de trabalho potencial, caso conseguissem acesso a uma vaga de emprego.