Em 2022, o Brasil contava com 7,9 milhões de empresas ativas, das quais 2,6 milhões eram empregadoras, com 40,5 milhões de pessoas ocupadas. A pesquisa divulgada pelo IBGE revelou que a taxa de nascimento de empresas foi de 15,3%, marcando um crescimento em relação a 2017. Essas novas empresas foram responsáveis por contratar cerca de 1,7 milhão de trabalhadores, representando 4,6% do total de assalariados no país. A participação das mulheres no universo das empresas sobreviventes diminuiu nos últimos anos, mas apresentou recuperação em 2021.
O estudo também apontou que a mortalidade das empresas empregadoras foi de 9,2% em 2022, com as maiores taxas registradas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A taxa de mortalidade varia entre as unidades da federação, com estados como o Distrito Federal e Goiás apresentando índices acima da média nacional. As regiões Sudeste e Sul mostraram maior taxa de sobrevivência, com destaque para Sergipe, onde 40,5% das empresas sobreviventes completaram cinco anos de atividade.
Além disso, o IBGE destacou o crescimento das empresas de alto desempenho, chamadas de “gazelas”, que registraram uma média de aumento de 10% no número de empregados por três anos consecutivos. Em 2022, 70 mil empresas desse tipo geraram 8 milhões de empregos, sendo que uma parte significativa delas, aproximadamente 6,6 mil, foi responsável por absorver centenas de milhares de novos trabalhadores. Esses dados refletem o dinamismo do setor empreendedor e as características do mercado de trabalho brasileiro.