O Brasil ocupa a 46ª posição no Índice de Competitividade Global (IFCG), segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O ranking é composto por 66 países, e o Brasil está atrás de economias como Vietnã, Índia, Indonésia, Marrocos e África do Sul. O estudo revela que a falta de acesso à educação de qualidade é um dos principais desafios do país, o que compromete a capacitação da força de trabalho e prejudica tanto os profissionais quanto as empresas, que enfrentam dificuldades para atender às exigências das transformações tecnológicas.
O relatório destaca que, em comparação com os últimos dez anos, o Brasil caiu seis posições no índice, refletindo o cenário de competitividade do país. O IFCG, que utiliza dados do Banco Mundial e da Unesco, analisa aspectos como eficiência do Estado, ambiente de negócios, infraestrutura e capital humano. No quesito capital humano, o Brasil ocupa a 33ª posição, enquanto em infraestrutura está em 47ª. Nos pilares de ambiente de negócios e eficiência de Estado, o país está entre os dez piores colocados, com as posições 51ª e 52ª, respectivamente.
O estudo aponta que é urgente que o Brasil adote políticas públicas eficazes para reverter esse quadro e utilizar seu potencial para avançar na competitividade global. Apesar de ser considerado uma potência econômica, o Brasil continua a ficar atrás na corrida competitiva, não conseguindo aproveitar plenamente suas forças. Enquanto isso, países como Singapura, Suíça e Dinamarca ocupam as primeiras posições do ranking.