O Brasil registrou, em 2023, os menores índices de pobreza e extrema pobreza desde o início da série histórica em 2012, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado positivo foi celebrado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que destacou a importância de reduzir a miséria e a fome, considerando essas questões fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Segundo Haddad, alcançar esses números em menos de dois anos é uma conquista relevante, pois melhora as condições de vida da população e reflete uma ação do governo na luta contra a desigualdade social.
No entanto, a pesquisa também revelou um aumento significativo da reprovação do governo entre os agentes do mercado financeiro, que chegou a 90% após o anúncio de um pacote de cortes de gastos. O governo está tentando aprovar medidas de contenção de despesas, com o objetivo de garantir a sustentabilidade fiscal do país e evitar problemas econômicos a longo prazo. Entre as medidas propostas estão mudanças no BPC, abono, salário mínimo e Bolsa Família, buscando, segundo Haddad, equilibrar justiça social com responsabilidade fiscal.
Apesar das críticas, o ministro da Fazenda defendeu a relevância do pacote de cortes e considerou equivocada a avaliação de que as medidas são irrelevantes. Ele afirmou que há um mal-entendido entre os diferentes setores do mercado financeiro, como bancos e fundos de investimentos, sobre a eficácia e os objetivos do pacote. Para Haddad, as medidas de contenção são essenciais para não comprometer a trajetória de crescimento e estabilidade econômica do Brasil.