Recentemente, um influenciador digital chamou a atenção para uma série de locais borrados no mapa da Apple, especialmente em Brasília, utilizando imagens de satélite. As áreas ocultas incluem pontos sensíveis, como o Palácio do Planalto, anexos do governo federal, batalhões da Polícia Militar e instalações militares da Força Aérea Brasileira e Marinha. A publicação do influenciador Luiz Gomide gerou discussões, acumulando mais de 14 mil visualizações. Usuários relataram que as áreas borradas passaram a aparecer recentemente, o que aumentou as especulações sobre o motivo por trás dessa alteração no aplicativo de geolocalização.
Em entrevista, a Força Aérea Brasileira confirmou que os borrões são aplicados em áreas de segurança nacional, embora a Apple tenha se mantido em silêncio sobre o assunto. Outros órgãos de segurança, como a Marinha e o Exército, não forneceram declarações adicionais. A medida parece seguir uma prática comum para proteger instalações e informações estratégicas em um contexto de segurança internacional e nacional, refletindo uma preocupação com possíveis ameaças à soberania e segurança do país.
Além de pontos militares, o mapa da Apple também obscurece locais como a Penitenciária da Papuda e a Escola de Formação de Praças da Polícia Militar do Distrito Federal. A presença de tais borrões nos mapas gerou um debate sobre a transparência das plataformas de tecnologia, já que essas áreas têm uma relevância tanto para a segurança pública quanto para questões relacionadas ao controle de informações sensíveis. O caso destaca a crescente interação entre tecnologia, segurança e geopolítica, com implicações para o uso de dados em plataformas digitais.