O Bitcoin (BTC) atingiu uma nova máxima histórica de US$ 106 mil nesta segunda-feira (16), impulsionado por uma declaração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele anunciou planos para criar uma reserva estratégica de Bitcoin, semelhante à reserva de petróleo dos EUA, com o objetivo de colocar o país como líder global no setor de criptomoedas. Desde a eleição de Trump, o Bitcoin acumula uma alta superior a 50%, refletindo o otimismo em torno de suas propostas.
O presidente destacou que a iniciativa visa manter os Estados Unidos à frente de países como a China no desenvolvimento de criptomoedas. Trump também tem nomeado figuras pró-cripto para cargos chave, como David Sacks, ex-executivo do PayPal, para liderar iniciativas em inteligência artificial e criptomoedas na Casa Branca. Além disso, o governo americano já detém cerca de 200 mil bitcoins, no valor de mais de US$ 20 bilhões, o que reforça o papel do país nesse mercado crescente.
A movimentação também ocorre em um contexto de crescente interesse global pelas criptomoedas. Governos de outras nações, como a Rússia e o Reino Unido, têm explorado alternativas ao dólar, e o mercado de criptomoedas como um todo viu um aumento significativo, alcançando US$ 3,8 trilhões em valor de mercado. O otimismo é visível, mas analistas alertam que, embora as medidas de Trump possam impulsionar o preço do Bitcoin, um planejamento cuidadoso será necessário para evitar impactos econômicos e regulatórios indesejados.