O Bitcoin atingiu a marca histórica de US$ 100.000 em 2024, consolidando um ciclo de valorização iniciado no final de 2022, quando o ativo se recuperou de uma queda acentuada para US$ 15.610. Desde então, o preço tem apresentado um movimento altista, formando topos e fundos ascendentes. No entanto, a recente alta coloca o mercado em uma posição vulnerável, com uma possível correção à vista devido ao afastamento das médias móveis e à força do movimento comprador.
Na análise técnica de curto prazo, o rompimento de uma lateralização desde fevereiro impulsionou a valorização do Bitcoin, mas a distância das médias móveis sugere que uma correção pode ocorrer. Os principais suportes imediatos estão em US$ 99.317 e US$ 97.200, com possibilidades de queda até US$ 87.000. Por outro lado, o ritmo altista pode levar a preços ainda mais elevados, com metas de US$ 103.800, US$ 107.490 e até US$ 123.200, caso a tendência de alta se mantenha.
No médio prazo, o Bitcoin também segue uma trajetória ascendente no gráfico semanal, com projeções que podem levar o ativo a atingir US$ 130.000, embora a distância das médias móveis sugira risco de uma correção. Caso o preço caia abaixo de US$ 92.665, o Bitcoin pode testar suportes mais baixos, como US$ 78.000 e US$ 73.800. O cenário de alta continua válido, mas os investidores devem ficar atentos aos sinais de desaceleração do movimento altista.