O Bitcoin (BTC) atingiu um novo recorde histórico de US$ 106 mil nesta segunda-feira, impulsionado por declarações recentes sobre a criação de uma reserva estratégica de criptomoedas pelos Estados Unidos. Em reais, a moeda ultrapassou a marca dos R$ 640 mil. De acordo com uma análise, um investidor que tivesse aplicado R$ 200 mensais em Bitcoin na última década teria acumulado cerca de R$ 3 milhões, refletindo uma valorização impressionante de 12.506%. A estratégia de investimento chamada DCA (Dollar-Cost Averaging) tem sido considerada eficaz para minimizar os impactos da volatilidade do mercado de criptomoedas.
O aumento no preço do Bitcoin ocorreu após o presidente eleito dos Estados Unidos mencionar planos para tornar os EUA líderes globais no setor de criptomoedas, com a criação de uma reserva estratégica de Bitcoin. Embora a proposta tenha gerado controvérsias e críticas legais, como a possível violação de normas relacionadas à venda de bens apreendidos, o projeto reflete uma crescente tendência de governos, como o de El Salvador, de adquirir criptomoedas. Atualmente, os governos detêm cerca de 2,2% do total de Bitcoins em circulação.
Apesar da valorização expressiva, especialistas alertam para os riscos associados às criptomoedas, principalmente pela sua alta volatilidade. Em 2024, o Bitcoin já acumula uma alta de 145%, contrastando com os desempenhos mais moderados de índices tradicionais, como o S&P 500, que subiu 27%, e o Ibovespa, que apresentou queda de 7%. A recomendação é que investidores interessados no mercado cripto devem alocar recursos que não sejam essenciais para o seu dia a dia, dado o alto risco desses ativos.