A Casa Branca anunciou que o presidente Joe Biden concedeu um perdão incondicional a seu filho, Hunter Biden, no último domingo, com o objetivo de proteger o ex-vice-presidente de novas perseguições políticas após o fim de seu mandato. A decisão foi tomada com base na preocupação de que seus opositores continuassem a explorar suas questões legais, mesmo após Biden deixar a presidência. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que o presidente acreditava que seu filho estava sendo alvo de um processo injusto e seletivo, destacando que Hunter foi tratado de maneira diferente em comparação a outros casos semelhantes.
A medida foi tomada em meio a um processo judicial em que Hunter Biden enfrentava acusações de crimes fiscais e de porte ilegal de arma. Apesar de inicialmente ter afirmado que não perdoaria seu filho, Biden mudou de posição, citando a possibilidade de uma perseguição contínua. Jean-Pierre ressaltou que a decisão de Biden não foi sem precedentes, mencionando casos passados de presidentes que também concederam perdões a membros de suas famílias, como Bill Clinton e Donald Trump.
A decisão gerou reações contrastantes. Enquanto republicanos acusaram Biden de corrupção, alguns membros do Partido Democrata expressaram preocupações de que o perdão pudesse ser visto como uma forma de favorecer interesses familiares em detrimento do país. No entanto, a Casa Branca defendeu a ação como uma maneira de evitar que o sistema judicial fosse usado para fins políticos, deixando claro que o presidente acreditava na imparcialidade do Departamento de Justiça, apesar das circunstâncias do caso.