Em um caso que chocou a comunidade de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia, dois bebês foram trocados após o nascimento em um hospital local. A troca só foi descoberta três anos depois, quando um dos pais solicitou um exame de DNA para confirmar a paternidade. O resultado revelou que as crianças não eram biológicas de seus respectivos pais, o que levou a uma série de investigações. Após o exame de DNA confirmado, os pais das crianças envolvidas começaram a compartilhar suas histórias nas redes sociais, expressando o desejo de manter as crianças em suas vidas, embora com a possibilidade de uma convivência entre as duas famílias, dado o tempo de vínculo.
A descoberta da troca aconteceu em 2024, quando os pais de um dos bebês, desconfiados da paternidade, solicitaram o exame de DNA, que inicialmente indicou incompatibilidade de sangue. O resultado foi seguido por uma contraprova que confirmou a troca na maternidade. O hospital, que ainda está sob investigação policial, não fez declarações públicas além de confirmar o sigilo do caso por se tratar de menores de idade. As famílias das crianças trocadas, que inicialmente não tinham qualquer ideia do ocorrido, ficaram profundamente afetadas pela negligência durante o processo de parto.
Diante do resultado do exame de DNA, ambas as famílias começaram a buscar uma convivência mais próxima, tendo em vista os três anos de convivência com as crianças. As mães, que expressaram o amor que sentem pelos filhos e destacaram o tempo de cuidado e vínculo com as crianças, não consideram a possibilidade de uma destroca, defendendo a convivência como uma grande família. Enquanto isso, o hospital aguarda o desfecho das investigações, que podem levar a responsabilidades legais por falhas na assistência durante o parto.