O Instituto de Política Bancária, em parceria com outras entidades do setor financeiro, entrou com uma ação judicial contra o Federal Reserve (Fed) na terça-feira, 24, desafiando a estrutura do teste de estresse bancário. A ação busca revisar a forma como o processo é conduzido, argumentando que ele não está em conformidade com exigências legais de transparência e consulta pública. De acordo com a Associação Americana de Banqueiros, a mudança é necessária para corrigir distorções no modelo atual, que, segundo eles, resulta em encargos de capital imprecisos e excessivos.
O teste de estresse, embora reconhecido como uma ferramenta vital para avaliar a solidez financeira dos bancos, tem gerado controvérsias por sua aplicação e falta de clareza nos critérios. Os críticos afirmam que a metodologia atual do Fed tem impactado negativamente a concessão de crédito e o crescimento econômico, já que os resultados podem ser voláteis e não refletir a realidade dos bancos, prejudicando sua capacidade de oferecer empréstimos. Greg Baer, presidente do Instituto de Política Bancária, destacou a necessidade urgente de reforma no processo.
Em resposta às críticas, o Fed anunciou na segunda-feira, 23, que está considerando revisões substanciais em seus testes de estresse bancário, incluindo a possibilidade de permitir que os bancos forneçam feedback sobre os modelos usados. A decisão surge em um contexto de crescente pressão para tornar o processo mais transparente e alinhado com os princípios de participação pública, conforme previsto pela legislação federal.