O Banco da Coreia do Sul (BoK) anunciou que continuará monitorando os efeitos da instabilidade política gerada pelo impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, com o objetivo de preservar a estabilidade do setor financeiro. De acordo com a autoridade monetária, a volatilidade nos mercados sul-coreanos está diminuindo, e o impeachment deve contribuir para uma maior previsibilidade política. O BoK também ressaltou que, caso o impacto econômico seja mais profundo do que o esperado, tomará medidas proativas em colaboração com o governo.
A situação política no país tem gerado tensões, com esforços em andamento entre os partidos de oposição e o presidente interino, Han Duck-soo, para reduzir a crise. O líder do Partido Democrático Liberal, Lee Jae-myung, sugeriu a criação de um conselho especial para facilitar o diálogo entre a oposição e o governo, além de solicitar uma decisão rápida do Tribunal Constitucional sobre o impeachment. O Tribunal tem até 180 dias para avaliar o processo, e, se confirmado, novas eleições devem ocorrer em até 60 dias.
Enquanto isso, o Partido do Poder Popular, liderado por Kweon Seong-dong, criticou as propostas da oposição, defendendo que o governo deve seguir sob sua liderança até o final do mandato de Yoon. O BoK, por sua vez, seguirá monitorando a situação e atuará conforme necessário para mitigar possíveis riscos econômicos derivados da crise política, com base na experiência dos impeachments anteriores no país.