O Banco da Coreia do Sul (BoK) anunciou que acompanhará atentamente os efeitos do impeachment do presidente Yoon Suk Yeol sobre a economia, prometendo tomar ações para garantir a estabilidade do setor financeiro. Em comunicado divulgado no dia 15, a instituição afirmou que a volatilidade nos mercados financeiro e cambial tem diminuído desde o início da crise política, e que a aprovação do impeachment pode ajudar a aumentar a previsibilidade política, reduzindo a incerteza.
O BoK baseia suas projeções nos impactos limitados observados durante os dois processos de impeachment anteriores no país, mas alertou que, caso o impasse político se prolongue, o impacto econômico poderá ser mais significativo. Para mitigar esse risco, o banco central se comprometeu a atuar de maneira proativa, utilizando as ferramentas disponíveis em conjunto com o governo. No momento, esforços estão sendo feitos por políticos para reduzir as tensões, com o objetivo de garantir uma transição mais tranquila.
Em meio a esse cenário, o líder do Partido Democrático Liberal (LDP), Lee Jae-myung, propôs a criação de um conselho especial para facilitar o diálogo entre o governo e a oposição, sem buscar o impeachment do presidente interino, Han Duck-soo. Já o líder do Partido do Poder Popular (PPP), Kweon Seong-dong, se opôs à ideia, destacando que o partido governista assumirá a responsabilidade pelo governo até o final do mandato de Yoon. O Tribunal Constitucional tem até 180 dias para decidir sobre o impeachment definitivo, o que pode resultar em novas eleições no país.