A China tem a possibilidade de reduzir ainda mais sua taxa de reserva compulsória, atualmente em 6,6%, de acordo com uma autoridade do Banco do Povo da China. A medida seria parte de uma série de ações para estimular a economia, que inclui a promessa do governo de aumentar o déficit orçamentário e emitir mais dívidas. Além disso, o país busca manter uma taxa de crescimento econômico estável, com um foco no crescimento de cerca de 5% este ano. Para isso, o Banco Central tem adotado uma política monetária mais flexível, com cortes sucessivos nas taxas de juros e injeção de liquidez.
No entanto, os desafios econômicos permanecem, com autoridades reconhecendo as dificuldades, principalmente no contexto da desaceleração das exportações e das importações. Para enfrentar essas dificuldades, o Banco do Povo da China está explorando novas ferramentas monetárias, como a compra e venda de títulos do governo no mercado secundário, além de manter um fornecimento adequado de liquidez no sistema bancário. Essas ações visam não apenas atender à meta de crescimento, mas também promover a estabilidade econômica no longo prazo.
Wang Xin, diretor do departamento de pesquisa do Banco Central chinês, destacou que a próxima fase de política monetária incluirá um foco na redução dos custos do financiamento social e na melhoria da transmissão das taxas de juros. Ele sugeriu que, além da redução da taxa de compulsório, o uso de uma combinação de políticas será fundamental para garantir a liquidez suficiente no sistema financeiro e apoiar a economia, enquanto se busca o equilíbrio entre o crescimento e a estabilidade financeira.