O Banco Central (BC) vendeu, na manhã desta quinta-feira, 26, a totalidade dos US$ 3 bilhões ofertados em um leilão à vista de dólares, com a taxa de corte de 0,000100. Este leilão foi realizado com a finalidade de regular o mercado cambial, e foram aceitas nove propostas. Desde o início do mês, a autoridade monetária já injetou no mercado US$ 19,760 bilhões em operações de venda de dólares.
Com esse volume de recursos vendidos, o BC atinge um novo recorde histórico em termos de injeções de liquidez no mercado de câmbio, superando o montante de US$ 12,054 bilhões registrados em março de 2020, durante o auge da pandemia de covid-19. Esta venda representa a maior intervenção em um único mês desde a adoção do regime flutuante de câmbio, um marco significativo para a política monetária brasileira.
A intensificação das intervenções tem sido uma resposta à volatilidade do mercado de câmbio e à necessidade de garantir maior estabilidade ao real, em meio a um cenário econômico desafiador. A atuação do Banco Central, com a venda de grandes volumes de dólares, é uma estratégia para mitigar pressões inflacionárias e garantir o equilíbrio nas taxas de câmbio, um dos principais objetivos da instituição.