O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que não há soluções rápidas ou “bala de prata” para o problema fiscal do Brasil no curto prazo. Durante uma coletiva de imprensa, o diretor de Política Monetária destacou que a solução para as questões fiscais do país exige um esforço contínuo, sem expectativas de resultados imediatos. Ele reconheceu que tanto o mercado quanto a academia estão cientes das dificuldades em implementar um plano fiscal eficaz em tão pouco tempo.
Galípolo também mencionou que há um reconhecimento por parte das autoridades, como o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que existem desafios fiscais significativos a serem enfrentados. Apesar das dificuldades, o diagnóstico de que problemas fiscais precisam ser resolvidos está sendo amplamente compartilhado pelas lideranças políticas e econômicas do país. A fala enfatizou que qualquer avanço nesse sentido depende de um trabalho constante e gradual.
O diretor do Banco Central ainda destacou que as questões fiscais e políticas caminham lado a lado e precisam ser tratadas de forma cuidadosa para garantir estabilidade econômica a longo prazo. Ele afirmou que, para superar os desafios fiscais, será necessário um esforço conjunto e uma abordagem estruturada, em vez de medidas isoladas que prometem soluções rápidas e temporárias.