O Brasil está avançando significativamente no setor de energia eólica offshore, com a conclusão de projetos e o fortalecimento do marco regulatório. Em 2024, o país registrou mais de 244 GW em projetos cadastrados para licenciamento ambiental, superando em sete vezes a capacidade instalada de parques eólicos em terra. A maior parte dos projetos está concentrada no Nordeste, especialmente no Ceará e Rio Grande do Norte, com destaque também para iniciativas no Sul e Sudeste. Esses avanços indicam uma crescente demanda e um ambiente regulatório mais robusto, o que será determinante para os investimentos em 2025, ano crucial para decisões estratégicas no setor.
A regulamentação da exploração de energia eólica no mar ganhou um novo impulso com a aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei 576/2021, que agora aguarda sanção presidencial. O texto original foi ampliado para incluir incentivos à energia gerada a partir de gás natural e carvão mineral, além de garantir a exploração de energia elétrica no mar. Nesse contexto, a FAETI, ligada ao SENAI, se prepara para lançar cursos de pós-graduação e um edital multiclientes para a primeira planta-piloto de energia eólica offshore no Brasil, programados para 2025. A planta será crucial para os estudos sobre o impacto e o potencial dessa nova fronteira energética.
Além de suas contribuições educacionais, o SENAI tem se destacado em outras áreas essenciais para a sustentabilidade energética, como a formação em hidrogênio e combustíveis avançados, além de desenvolver projetos e estudos sobre o impacto ambiental da energia offshore. O Sistema Indústria, liderado pela FIERN, também tem buscado aproximar as empresas de energia renovável e de óleo e gás, criando um ambiente favorável para a expansão dessa indústria no Rio Grande do Norte e no Brasil. Em 2025, espera-se que o país dê novos passos com importantes regulamentações e investimentos, consolidando o Brasil como um protagonista no setor de energia eólica offshore.