Na manhã de 14 de dezembro de 2024, um barco de migrantes naufragou a cerca de 12 milhas náuticas ao sudoeste da ilha de Creta, na Grécia, resultando em cinco mortes e 40 pessoas desaparecidas. A embarcação virou durante a madrugada, o que levou à mobilização de uma grande operação de resgate, com apoio de barcos e aeronaves. Trinta e nove pessoas foram resgatadas, e um dos sobreviventes foi levado para um hospital em Chania, na ilha de Creta, com ferimentos graves. Este é apenas um dos vários acidentes ocorridos recentemente na região.
A Grécia tem enfrentado um aumento significativo no número de migrantes, com uma alta de 25% no total de pessoas que chegaram ao país em 2024, fugindo de conflitos e da pobreza. O sudeste do Mar Egeu, incluindo as ilhas de Rodes e Samos, tem sido um dos principais pontos de entrada para essas populações. A situação tem se tornado ainda mais crítica com a crescente atividade de traficantes de pessoas, responsáveis por organizar rotas perigosas para os migrantes, que muitas vezes enfrentam condições precárias a bordo de embarcações superlotadas.
Nos últimos meses, outros incidentes semelhantes ocorreram nas águas do Mar Egeu, com destaque para um naufrágio em novembro, que resultou na morte de oito migrantes ao norte da ilha de Samos. A Guarda Costeira e outras autoridades gregas têm intensificado as operações de resgate, mas os desafios para lidar com o aumento da migração e a crescente violência das rotas ilegais continuam a ser uma questão urgente para o país.