A violência policial tem sido um tema crescente de preocupação em São Paulo, com diversos incidentes graves registrados nos últimos meses. O mais recente caso ocorreu no domingo (1º), quando um policial foi flagrado jogando um homem de uma ponte, em um ato que resultou em ampla repercussão. A Corregedoria da PM afastou 13 policiais envolvidos diretamente no episódio, enquanto o Ministério dos Direitos Humanos e entidades como a OAB-SP exigem respostas rápidas das autoridades. Essas ações fazem parte de uma série de casos de abusos cometidos por agentes de segurança, com denúncias que envolvem desde agressões físicas até mortes em circunstâncias questionáveis.
Dados do Ministério Público indicam um aumento alarmante das mortes cometidas por policiais em 2024, com um crescimento de 46% até novembro em relação ao ano anterior. Em paralelo, organizações de direitos humanos destacam a falta de um plano claro de segurança pública, apontando uma escalada da violência institucionalizada. O governo estadual e a Secretaria de Segurança Pública se veem pressionados a implementar mudanças significativas, especialmente após uma série de mortes de civis, incluindo crianças e jovens adultos, em operações policiais, que têm gerado forte condenação pública e demandas por responsabilização.
Em resposta às críticas, autoridades estaduais, como o Governador, foram questionadas sobre a eficácia do secretário da Segurança Pública, que se limita a defender os números de redução da criminalidade. A pressão por reformas na Polícia Militar e pela adoção de práticas que respeitem os direitos humanos tem sido intensificada, com o apoio de movimentos sociais e organizações legais, que exigem um compromisso mais firme das autoridades para evitar que esses episódios de violência se tornem rotina. A situação aponta para a necessidade urgente de uma revisão das políticas de segurança e o fortalecimento dos mecanismos de controle sobre os abusos por parte das forças policiais.