Especialistas em segurança aérea questionaram a proximidade de um aterro no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, após um acidente fatal envolvendo um avião da Jeju Air no domingo, 29 de dezembro. O avião, um Boeing 737-800, derrapou ao aterrissar e colidiu com o aterro, resultando na morte de todos os 175 passageiros e de quatro dos seis tripulantes. A colisão causou uma explosão, e a investigação sobre o que levou o piloto a tentar aterrissar ainda está em andamento.
O aterro em questão abriga equipamentos de navegação e, de acordo com um manual de operações publicado em 2024, sua localização está em desacordo com as normas de segurança. Especialistas argumentam que a estrutura de concreto não deveria estar tão próxima do fim da pista, uma vez que isso pode agravar o risco de acidentes em situações de emergência. Autoridades locais indicaram que o local do aterro deve ser revisto, especialmente durante uma expansão planejada da infraestrutura do aeroporto.
As investigações continuam, com as autoridades sul-coreanas analisando possíveis falhas nos sistemas da aeronave, incluindo a possibilidade de uma colisão com pássaros e o desligamento de sistemas de controle. Além disso, o gravador de dados de voo da aeronave foi recuperado, mas a falta de um conector importante dificultou a extração das informações. O Ministério dos Transportes informou que inspeções nos aviões Boeing 737-800 da Coreia do Sul devem ser concluídas até 3 de janeiro, enquanto o aeroporto permanecerá fechado até o dia 7 do mesmo mês.