Na noite de sexta-feira (20), um ataque violento em uma feira de Natal em Magdeburgo, Alemanha, resultou na morte de cinco pessoas, incluindo uma criança de 9 anos, e deixou mais de 200 feridos, sendo 41 em estado grave. O ataque ocorreu quando um homem atropelou uma multidão que se encontrava no local. A cidade, tradicionalmente marcada pela celebração natalina, foi tomada pelo silêncio e pelo luto, com cidadãos e autoridades depositando flores em frente à igreja próxima ao local da tragédia. O primeiro-ministro Olaf Scholz expressou solidariedade às vítimas e às famílias afetadas, prometendo uma investigação minuciosa do caso.
O suspeito do ataque, de 50 anos, é um médico de origem estrangeira que vive na Alemanha há quase duas décadas. Segundo a polícia, ele agiu sozinho, e investigações iniciais apontam que o homem tinha um histórico de postagens extremistas em redes sociais, incluindo discursos islamofóbicos e apoio a grupos de extrema-direita. Embora fontes do governo saudita tenham alertado as autoridades alemãs sobre seu comportamento, o governo da Alemanha ainda não se manifestou oficialmente sobre essas informações. A motivação do crime permanece desconhecida, mas a polícia continua apurando os detalhes.
O ataque ocorre em um momento político delicado para o governo de Olaf Scholz, que recentemente enfrentou uma crise interna e viu a sua coligação se fragmentar devido a divergências econômicas. Na semana anterior ao ataque, o Parlamento alemão aprovou um voto de desconfiança contra o governo, resultando em uma crise política que culminou em apossíveis eleições antecipadas em 2025. Apesar do cenário desafiador, Scholz reafirmou seu compromisso com a segurança e com a investigação aprofundada do atentado, enquanto a Alemanha tenta lidar com as consequências do ocorrido.