Na noite de sexta-feira (20), um ataque violento a um mercado de Natal em Magdeburgo, na Alemanha, resultou na morte de pelo menos cinco pessoas, incluindo um menino de 9 anos. O ataque, que chocou a cidade, ocorreu em uma área central, onde barracas de vinho e enfeites de Natal estavam vazias. Equipes da polícia e da investigação examinaram a cena, e moradores locais prestaram homenagens com velas e flores. Psicólogos de emergência, como Corinna Pagels, descreveram o ambiente como repleto de perplexidade e dor, com muitas pessoas em choque.
O ataque resgatou memórias de um incidente similar em 2016, quando um ataque em Berlim deixou várias vítimas fatais. No entanto, o perfil do suspeito neste caso é marcadamente diferente. A motivação do crime está sendo analisada a partir das expressões públicas do suspeito, que incluíam críticas acentuadas ao Islã e ao governo alemão, além de manifestações de apoio a movimentos anti-imigração. Seu comportamento nas redes sociais refletia um crescente descontentamento com a imigração e o governo de Merkel, particularmente em relação à política externa e à integração de muçulmanos.
O ataque gerou reações políticas acaloradas em toda a Alemanha. Líderes de diferentes espectros políticos aproveitaram o incidente para criticar a abordagem do governo em relação à imigração. A oposição ao governo de coalizão e a crescente influência de partidos de direita, como o AfD, refletem um clima político tenso em relação à segurança e à migração. Em Magdeburgo, o ataque tornou-se um novo ponto de discórdia sobre como a Alemanha deve lidar com questões de segurança interna e imigração, polarizando ainda mais a discussão pública.