Um ataque à bomba em Moscou resultou na morte de um alto oficial militar russo, causando grande repercussão no país. O crime, ocorrido a poucos quilômetros do Kremlin, foi rapidamente investigado pelas autoridades russas, que identificaram e prenderam um suspeito de origem uzbeque. O jovem teria confessado ligação com serviços de inteligência estrangeiros e admitido ter recebido um explosivo caseiro, que utilizou para realizar o atentado.
De acordo com a investigação, o suspeito monitorava os movimentos do oficial com auxílio de câmeras e detonou o artefato remotamente, após posicioná-lo estrategicamente na entrada do prédio onde a vítima residia. As autoridades russas também informaram que o suspeito teria recebido promessas de recompensa financeira e benefícios migratórios pelo ato. A operação contou com o apoio do serviço secreto russo, que rastreou comunicações e analisou imagens de câmeras de segurança.
O governo russo anunciou estar investigando uma possível rede por trás do ataque, buscando identificar cúmplices ainda dentro do território nacional. O porta-voz do Kremlin declarou que as autoridades têm informações sobre os responsáveis intelectuais pelo atentado, mas, por enquanto, nenhum nome foi divulgado. O caso levanta questões sobre a segurança de altos oficiais durante o atual contexto de guerra e as crescentes tensões regionais.