Hammad Albalawi, chefe da candidatura da Arábia Saudita para sediar a Copa do Mundo de 2034, afirmou que o país tem feito progressos significativos na área dos direitos humanos, especialmente nas leis trabalhistas, como parte da sua Visão 2030. Ele destacou a criação de novas iniciativas que garantem maior liberdade de movimentação para os trabalhadores e a introdução de um sistema digital que assegura o cumprimento dos contratos de trabalho. Segundo Albalawi, essas mudanças são parte de um esforço contínuo para transformar o país, independentemente da candidatura ao torneio.
A Arábia Saudita é a única candidata para sediar a Copa de 2034, e a FIFA deve decidir sobre a escolha na próxima semana, em meio a críticas de organizações como a Anistia Internacional, que pedem reformas adicionais nos direitos humanos. Em resposta, Albalawi garantiu que o evento será realizado em um ambiente seguro e familiar, destacando que o país já sediou mais de 100 eventos esportivos globais sem incidentes significativos, apesar da proibição de venda de álcool, que também foi adotada no Catar durante a Copa de 2022.
Além disso, o dirigente ressaltou os avanços do futebol feminino no país, com a criação de infraestrutura específica para o esporte, permitindo que, em apenas dois anos, mais de 80.000 meninas já participem de atividades futebolísticas. Essas mudanças, segundo ele, são parte do compromisso da Arábia Saudita com o desenvolvimento social e com a atração de mais fãs e seleções para a Copa do Mundo de 2034.