A ansiedade se tornou um dos principais desafios enfrentados por atletas de alto rendimento, devido à pressão constante por resultados e exposição pública. Os sintomas físicos e emocionais, como tensão muscular, palpitações e medo de falhar, podem tanto impulsionar quanto prejudicar o desempenho, dependendo da sua intensidade e do controle que o atleta consegue exercer sobre ela. Especialistas ressaltam que, mais do que simplesmente enfrentá-la, entender a ansiedade é crucial para evitar que ela afete a saúde mental e o desempenho esportivo, já que, quando não tratada adequadamente, pode se agravar e resultar em sérios problemas.
Os principais fatores que geram ansiedade nos atletas incluem a pressão por resultados, o medo de lesões, comparações com outros competidores e a preocupação em desapontar treinadores, familiares e torcedores. Esses gatilhos podem levar a uma sobrecarga emocional e afetar a concentração, o controle motor e a execução de movimentos técnicos, comprometendo a performance durante treinamentos e competições. Além disso, lesões são um fator que agrava ainda mais a ansiedade, muitas vezes gerando uma sensação de “luto” e levando a sintomas depressivos e baixa autoestima.
A gestão da ansiedade no esporte envolve estratégias que combinam o trabalho físico e emocional. Técnicas como respiração controlada, visualização positiva e mindfulness são fundamentais para ajudar os atletas a reduzir os sintomas e melhorar o foco. O acompanhamento psicológico especializado, juntamente com o suporte de coaches para questões mais práticas, é essencial para um tratamento eficaz. Quando não tratado, o transtorno de ansiedade pode levar a problemas mais graves, como crises de pânico, insônia e até o abandono precoce da carreira, como exemplificado por atletas que não conseguiram lidar com a pressão emocional e as lesões recorrentes.