O texto aborda a recente investigação sobre os eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, que resultaram no indiciamento de 37 pessoas. O autor reforça sua posição contra qualquer forma de violência política e ressalta a importância da palavra e do debate na democracia. Ele enfatiza que o assassinato de figuras públicas não pode ser considerado um meio legítimo de ação política, já que a democracia se fortalece com a pluralidade de ideias e não com o uso da força.
O autor questiona a aplicação de alguns artigos do Código Penal relacionados à tentativa de golpe de Estado e à abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Segundo ele, a mera ideia de um golpe sem a execução de atos concretos e sem o apoio das Forças Armadas não configura crime, e a democracia brasileira não corre risco de extinção. Ele também critica a forma como as investigações estão sendo conduzidas, destacando a falta de transparência nas acusações e a necessidade de um exame rigoroso e imparcial dos fatos.
Por fim, o autor reafirma a confiança nas instituições militares e no compromisso com a Constituição, reforçando que a maioria dos líderes militares nunca apoiaria um rompimento da ordem democrática. Ele sugere que, apesar das notícias sensacionalistas, é fundamental que as investigações sigam com serenidade e com base em provas concretas, sempre com o objetivo de preservar a estabilidade democrática e o Estado de Direito.