O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, dissolveu o Bundestag, o que levará a novas eleições no dia 23 de fevereiro. A decisão foi tomada após o primeiro-ministro Olaf Scholz perder um voto de confiança, embora ele continue à frente do governo até a formação de uma nova coalizão. Durante esse período de transição, a Constituição permite a tramitação de legislações, e Scholz governa com apoio limitado de uma coalizão minoritária entre o SPD e os Verdes.
As convenções partidárias para escolha de candidatos ocorrerão em janeiro e fevereiro, com um debate importante entre Scholz e Friedrich Merz, líder da CDU, marcado para 9 de fevereiro. Pesquisas indicam liderança da CDU nas intenções de voto, com 32,1%, seguida pela AfD, de extrema-direita, com 18,8%. O SPD e os Verdes registram respectivamente 15,7% e 13,1%. A formação de um novo governo pode demorar meses devido à complexidade das negociações, especialmente pelo isolamento político da AfD.
Autoridades destacaram preocupações com interferências externas, incluindo possíveis ações da Rússia que possam afetar a democracia no país. Steinmeier enfatizou a necessidade de um processo eleitoral respeitoso e transparente, buscando preservar a estabilidade política e social da Alemanha em um momento delicado.