O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, demonstrou otimismo sobre o avanço do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Alckmin acredita que as objeções levantadas pela França, principalmente em relação a preocupações no setor agrícola, podem ser superadas, e que o pacto será benéfico para ambas as regiões. Ele também destacou que o acordo tem o potencial de gerar ganhos significativos para a economia global, além de beneficiar diretamente os países envolvidos.
O ministro comentou ainda sobre os receios de setores agrícolas, especialmente da França e da Itália, que temem a perda de competitividade com a implementação do acordo. Apesar disso, Alckmin reforçou que o entendimento entre as partes trará vantagens para todos, incluindo uma cooperação internacional fundamental para o crescimento econômico. Ele também minimizou as possíveis críticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, considerando-as menos relevantes diante dos benefícios que o pacto oferece.
Além disso, Alckmin abordou o impacto da eleição de Javier Milei como presidente da Argentina, afirmando que a mudança de governo não comprometerá a finalização do acordo. Segundo o vice-presidente, a Argentina continua sendo um membro central do Mercosul, e a colaboração entre os países do bloco é essencial para o sucesso do tratado. O ministro reafirmou sua confiança na concretização do acordo e nas vantagens que ele representa para o futuro econômico do Mercosul e da União Europeia.