O Agibank, banco focado principalmente em crédito consignado, recebeu um investimento de R$ 400 milhões de um fundo de private equity liderado por Daniel Goldberg, da Lumina Capital. Com essa injeção de capital, a instituição foi avaliada em R$ 9,3 bilhões. O aporte também resultou na saída de Goldberg do conselho do Nubank, cargo que ocupava desde a oferta pública inicial (IPO) da fintech, para assumir uma posição no conselho do Agibank.
Além do novo investimento, o Agibank tem atraído outros investidores estratégicos, como a Vinci Compass, e recentemente realizou uma colocação privada para buscar novos aportes. A demanda pela oferta foi superior a R$ 1,6 bilhão, vindo de fundos locais e internacionais. O capital levantado será utilizado em oportunidades de consolidação e na expansão do modelo de negócios híbrido da empresa, que combina plataformas digitais com a abertura de lojas físicas. Até o momento, o banco já conta com mais de 1.000 lojas espalhadas pelo Brasil.
No aspecto financeiro, o Agibank apresentou resultados positivos, com um lucro líquido de R$ 646,4 milhões nos primeiros nove meses de 2024, um aumento de 127% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito do banco cresceu 55,2%, atingindo R$ 21,9 bilhões, com destaque para o crédito consignado, voltado ao público de baixa renda. O banco também tem se preparado para captar mais recursos no mercado, com planos de emissões de dívida internacional e novos aportes, como os que vêm sendo discutidos com o Citi.