A Agência Nacional de Águas (ANA) iniciou a avaliação da qualidade da água do Rio Tocantins após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Tocantins e Maranhão. A análise se concentra na área abaixo do acidente, uma vez que os caminhões envolvidos na queda transportavam pesticidas e outros produtos químicos. A ANA, em colaboração com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, coleta amostras para detectar os compostos presentes na água, especialmente os pesticidas que podem ter sido liberados após o impacto.
As autoridades destacaram que, devido à toxicidade das cargas, as operações de busca no local têm sido dificultadas. O Corpo de Bombeiros confirmou quatro mortes e ainda investiga o desaparecimento de 13 pessoas. Além disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está apurando as causas do acidente, apontando que a estrutura da ponte cedeu no vão central. O acidente gerou impactos diretos no transporte e no abastecimento de água de várias cidades da região.
Uma reunião da sala de crise foi convocada para a próxima quinta-feira (26) para discutir os impactos do incidente sobre os usos múltiplos da água, como abastecimento e geração de energia. A ANA, Ibama, Cemaden, Dnit e Ministério da Saúde estão entre os órgãos envolvidos no monitoramento da situação, buscando mitigar os efeitos ambientais e proteger a saúde pública da região afetada. O Rio Tocantins é um recurso vital para a bacia Tocantins-Araguaia, com grande importância para a geração de energia e a navegação.