Os advogados de um general, preso em 7 de dezembro, solicitaram ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a reconsideração da prisão do cliente, pedindo a adoção de penas alternativas. Eles argumentam que o general não possui histórico de desobediência e que sua detenção não seria necessária, uma vez que ele não representa risco à ordem pública. A defesa também destaca que não há indícios concretos de que o general comprometa as investigações ou a aplicação da lei penal.
A prisão ocorreu após o general ser acusado de envolvimento em um movimento que visava obstruir a posse do presidente eleito, em 2022. O pedido de liberdade enfatiza que, apesar da gravidade das acusações, o militar não tem antecedentes de condutas problemáticas e poderia ser submetido a medidas alternativas, em vez de continuar preso, dado o contexto de sua situação.
Por fim, os advogados ressaltam que o general é militar da reserva e que não há elementos suficientes para justificar a manutenção de sua prisão. Eles sugerem que, ao invés da medida extrema, o STF considere outras alternativas que poderiam ser mais apropriadas ao caso, levando em conta o perfil do acusado e as circunstâncias do processo.