O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, celebrado em 6 de dezembro de 2024, tem o potencial de aumentar as exportações brasileiras em diversos setores. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que, quando totalmente implementado, o acordo pode elevar as exportações em até 26,6% na indústria de transformação, 14,8% nos serviços e 6,7% na agricultura. Alckmin também ressaltou a importância do pacto como um exemplo de diálogo em um cenário global caracterizado por tensões geopolíticas e polarização, elogiando o papel da liderança brasileira no processo.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou as oportunidades que o acordo oferece ao agronegócio, destacando a eliminação de tarifas para produtos como frutas e café, além de cotas importantes para itens como carne bovina e etanol. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, complementou, ressaltando que o pacto não se limita a questões comerciais, mas simboliza a integração e cooperação para o crescimento econômico, geração de empregos e redução da pobreza. O setor agrícola é amplamente visto como o maior beneficiado com o acordo, com grande expectativa de expansão no mercado europeu.
Agora, o acordo segue para análise nos parlamentos dos países membros de ambos os blocos, um processo que pode levar anos. No entanto, especialistas destacam que a conclusão do pacto reforça a posição estratégica do Brasil no comércio internacional, podendo contribuir para o crescimento econômico e o fortalecimento das relações comerciais entre a América do Sul e a Europa.