O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou os impactos positivos que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia pode trazer para a economia brasileira. Embora ainda dependa da conclusão de algumas etapas para entrar em vigor, o tratado tem o potencial de reduzir a inflação e impulsionar o crescimento do PIB do Brasil, além de aumentar as exportações e criar mais empregos. As negociações contaram com o apoio das principais entidades do setor produtivo, como a CNI, a CNC e a CNA, que acreditam nos benefícios econômicos do acordo.
De acordo com um estudo divulgado pelo governo, o impacto do tratado seria significativo para o Brasil. Estima-se que o acordo possa gerar um crescimento de 0,34% no PIB brasileiro, equivalente a R$ 37 bilhões, e promover uma elevação de 0,76% nos investimentos, o que representaria R$ 13,6 bilhões. Além disso, o acordo pode resultar em uma redução de 0,56% nos preços ao consumidor e um aumento de 0,42% nos salários reais até 2044, ano base para as projeções.
No setor externo, as exportações brasileiras podem experimentar um crescimento substancial. O estudo aponta que as exportações agrícolas para a União Europeia podem crescer 6,7%, enquanto as exportações de serviços devem aumentar 14,8% e a indústria de transformação pode ter um aumento de 26,6%. Esses números ilustram o potencial do acordo para ampliar a presença do Brasil nos mercados europeus e fortalecer sua economia no longo prazo.