As ações da Petrobras (PETR4) encerraram 2024 com uma valorização de 16,71%, mesmo diante de desafios que incluíram mudanças na liderança e resultados financeiros negativos. A troca de gestão em maio, somada à política de dividendos robusta, destacou-se como um dos fatores centrais para o desempenho dos papéis. Apesar do prejuízo registrado no segundo trimestre, a estatal manteve seu protagonismo como maior distribuidora de dividendos da Bolsa, reforçando sua atratividade para investidores.
No mercado, o comportamento técnico das ações revelou um período de consolidação, com preços oscilando entre os suportes e resistências definidos. No gráfico mensal, os papéis oscilaram entre R$ 30,92 e R$ 37,90, enquanto no semanal, formou-se um triângulo ascendente, indicando a possibilidade de uma ruptura iminente. Elementos como médias móveis inclinadas para cima e volumes crescentes reforçam a perspectiva de alta no médio e longo prazo, embora haja riscos de correção caso os suportes sejam perdidos.
Para 2025, espera-se que o rompimento da resistência em R$ 37,90 impulsione as ações para alvos mais altos, como R$ 45,95 no longo prazo. Por outro lado, a perda do suporte em R$ 30,92 pode sinalizar quedas mais acentuadas. A análise técnica sugere um cenário de equilíbrio, onde a definição de tendências dependerá de volumes consistentes e da atuação da ponta compradora.