Em 2024, o Brasil registrou 138 mortes em acidentes aéreos, um aumento de 79,2% em comparação com o ano anterior, quando 77 pessoas perderam a vida. Entre os 40 acidentes fatais registrados até dezembro, o mais grave ocorreu no dia 9 de agosto, em Vinhedo, São Paulo, com a queda do voo 2283 da Voepass. A aeronave, um ATR 72-500, perdeu o controle durante o voo entre Cascavel e Guarulhos, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo. O relatório preliminar de investigação apontou a presença de gelo na aeronave como um possível fator relacionado ao acidente.
Outro incidente significativo aconteceu no final de janeiro, em Itapeva, Minas Gerais, quando um avião monomotor caiu, matando os sete ocupantes. O avião, que estava a caminho de Belo Horizonte, caiu em uma área rural a cerca de 90 quilômetros de seu ponto de decolagem. Já em outubro, um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais também sofreu um acidente em Ouro Preto, durante uma missão de resgate, resultando na morte de seis bombeiros.
Os dados de 2024 indicam que o número de fatalidades em acidentes aéreos é o maior dos últimos seis anos no Brasil, com um total de 524 vítimas desde 2018. As autoridades ainda investigam as causas dos incidentes e continuam a trabalhar para melhorar a segurança da aviação civil no país, que enfrenta um aumento preocupante nos números de acidentes fatais.