O número de desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, sobre o Rio Tocantins, subiu para 16, de acordo com a Defesa Civil de Estreito, no Maranhão. O acidente, ocorrido no domingo (22), resultou na morte de uma pessoa e deixou outra hospitalizada. A ponte, que liga os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, desabou após o colapso do seu vão central, com 533 metros de extensão, atingindo pelo menos 10 veículos. Equipes de resgate continuam as buscas, enquanto as autoridades locais e nacionais se empenham na recuperação da infraestrutura e apoio às vítimas.
Além das vítimas diretas, o acidente gerou preocupações ambientais e de saúde pública, devido ao risco de contaminação das águas do Rio Tocantins pelas substâncias químicas dos caminhões que caíram. Como resultado, foi suspensa a busca por vítimas no local e autoridades recomendaram que a população evite o consumo e o contato com a água, especialmente em municípios próximos ao acidente. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) paralisou os sistemas de captação e fornecimento de água em Imperatriz e outras cidades da região, garantindo o abastecimento emergencial com caminhões-pipa.
O governo estadual do Maranhão decretou estado de emergência na região, enquanto as autoridades locais e federais, incluindo os governadores dos dois estados, trabalham para garantir a segurança das operações de resgate e a reestruturação da ponte. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) também está no local para avaliar as causas do acidente e planejar a construção de uma ponte provisória. Rotas alternativas para veículos que precisem atravessar entre os dois estados foram divulgadas, mas a situação continua sendo monitorada.