Uma ação judicial foi movida contra um influenciador digital e cinco outras pessoas após um atropelamento fatal ocorrido no Rio de Janeiro. A vítima, um fisioterapeuta que saía de sua festa de casamento, foi atingida por um veículo em alta velocidade, conduzido pelo réu, e morreu no local. A ex-companheira da vítima, que vive com o filho do casal nos Estados Unidos, busca indenizações por danos morais, materiais e pensão alimentícia, já que o adolescente dependia da pensão do pai. O advogado responsável pela ação alega que a repercussão do caso, especialmente com a divulgação de imagens do atropelamento, intensificou o sofrimento da família.
No decorrer das investigações, foi constatado que o motorista estava trafegando a 109 km/h em uma via onde o limite permitido era de 70 km/h, e chegou a atingir 160 km/h antes do impacto. O influenciador foi indiciado por homicídio doloso, mas permanece foragido. As cinco mulheres que estavam no carro no momento do acidente também foram incluídas no processo, respondendo por omissão de socorro, pois não prestaram assistência à vítima após o atropelamento.
A ação legal também inclui pedidos de indenização por parte das jogadoras de futebol envolvidas, que, segundo a defesa da família, poderiam ter minimizado o sofrimento da vítima ao prestar ajuda imediata. A defesa do motorista, por sua vez, sustenta que ele não estava alcoolizado e alega que o atropelamento foi um acidente, negando a responsabilidade pela morte. No entanto, perícias e testemunhas apontam que o condutor teria condições de evitar o impacto se estivesse respeitando os limites de velocidade.