Em março de 2024, um trágico acidente na BR-101 resultou na morte instantânea de duas pessoas e deixou outra gravemente ferida. Gleicielly Teixeira, engenheira civil, estava a caminho de uma viagem com a família quando o carro em que estavam colidiu com um caminhão. Além dela, o pai e a mãe sobreviveram com ferimentos leves, mas a irmã e o cunhado de Gleicielly, Gleicikelly e Levi, morreram no local. A engenheira foi socorrida com gravidade e passou mais de 50 dias internada, com mais de 20 desses dias em coma.
O prognóstico de Gleicielly era incerto, com os médicos apontando danos neurológicos severos. No entanto, após um período de recuperação intensa, ela surpreendeu a equipe médica, sendo considerada por alguns como um “milagre” ao ser transferida para a enfermaria. Apesar de ter conseguido se levantar e andar novamente em menos de um mês, a engenheira sofreu sequelas no cérebro, comprometendo funções como a fala e a memória. Com o apoio de profissionais como fisioterapeutas e fonoaudiólogos, ela iniciou um longo processo de reabilitação.
Plínio Martins, noivo de Gleicielly, tem se dedicado a sua recuperação de forma intensa, até se matriculando em um curso de radiologia para melhor compreender os exames de imagem da noiva. Embora ainda não haja previsão de quando Gleicielly poderá retomar sua vida normal, o noivo permanece otimista e confiante em sua plena recuperação. Juntos, eles mantêm o sonho de realizar o casamento que havia sido planejado para dezembro de 2024, como uma maneira de celebrar a superação e o recomeço.