Nos últimos anos, a preocupação com a saúde mental no ambiente de trabalho se intensificou, refletindo uma tendência global. De acordo com pesquisas, como a realizada pela Ipsos, o número de brasileiros preocupados com o bem-estar psicológico triplicou entre 2018 e 2022. O impacto da pandemia foi decisivo nesse processo, forçando indivíduos e organizações a reavaliarem valores e formas de trabalhar. Empresas começaram a perceber que investir na saúde mental de seus colaboradores não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade estratégica, essencial para manter a produtividade e reduzir problemas como burnout e estresse.
Organizações que priorizam a saúde mental têm se destacado não só pela redução do absenteísmo, mas também pela criação de ambientes de trabalho mais saudáveis e colaborativos. Exemplos incluem empresas que oferecem benefícios como apoio psicológico, meditação e programas de bem-estar. Além disso, a escuta ativa e a valorização das lideranças que promovem a cooperação em vez de uma abordagem autoritária têm se mostrado eficazes para manter o engajamento dos colaboradores e reduzir a rotatividade. Essas práticas criam uma cultura organizacional que, além de engajar, fomenta a inovação e a criatividade.
Empresas como a IT Lean ilustram como o compromisso com a saúde mental e o desenvolvimento humano pode ser integrado ao modelo de negócios. Além de investir em programas internos para o bem-estar dos funcionários, a empresa também se dedica a iniciativas sociais, como o programa IT Lindos, que capacita pessoas em situação de vulnerabilidade. Para líderes como Ubirajara Padilha, o sucesso nos negócios está atrelado ao desenvolvimento de uma cultura sólida de bem-estar, inovação e valorização do capital humano, aspectos fundamentais para o crescimento sustentável e a retenção de talentos.