O texto aborda um dos maiores esquemas de corrupção da história recente do Brasil, o caso do mensalão, que foi revelado em 2005 por um político de destaque, conhecido por sua habilidade oratória. Esse escândalo, que envolvia o pagamento de propinas para compra de apoio parlamentar, gerou uma profunda reflexão sobre a ética e a gestão pública. Ao longo do tempo, as investigações e os desdobramentos políticos mudaram o rumo do país, mas as questões de corrupção e má gestão continuam a marcar a política brasileira, como exemplificado pela situação atual dos Correios, que enfrentam prejuízos significativos, remetendo aos problemas de 2005.
Com o passar dos anos, o principal denunciante do mensalão se vê novamente em dificuldades, agora enfrentando acusações graves, o que simboliza as ironias da política e da história. O texto aponta como as instituições brasileiras não conseguem superar seus próprios problemas estruturais, refletindo sobre a falta de soluções duradouras e as tentativas de correções paliativas que não resolveram os desafios de ética e governança. As coincidências entre o passado e o presente revelam que, apesar dos avanços aparentes, muitos erros continuam a se repetir.
Por fim, o autor reflete sobre sua relação pessoal com o político envolvido, destacando seu idealismo e a habilidade de comunicação que marcaram sua trajetória. Ele questiona se o Brasil aprendeu realmente com o mensalão ou se está fadado a reviver os mesmos problemas sob diferentes circunstâncias. A reflexão propõe uma revisão das lições históricas para tentar evitar a repetição de ciclos de corrupção e má gestão no país.