O carboidrato é frequentemente apontado como vilão das dietas, mas sua eliminação total pode ser prejudicial à saúde. Embora reduzir o consumo de carboidratos possa auxiliar na perda de peso, a exclusão completa do nutriente pode levar a efeitos colaterais, como cansaço, tontura e irritabilidade. Isso ocorre porque o carboidrato é a principal fonte de energia do corpo, essencial para o funcionamento do cérebro e dos músculos. A restrição severa de carboidratos pode também afetar a saúde intestinal e causar desequilíbrios na microbiota, além de deficiências nutricionais.
Dietas como a low carb e a cetogênica têm ganhado popularidade por promoverem a redução do carboidrato, mas essas estratégias devem ser seguidas com orientação profissional e em ciclos para evitar riscos. A ingestão reduzida de carboidratos pode ser indicada em casos específicos, como o controle de diabetes tipo 2, obesidade e epilepsia, mas deve ser evitada por gestantes, lactantes e crianças, bem como por indivíduos com doenças renais ou hepáticas. O acompanhamento médico é fundamental para garantir que essas dietas não prejudiquem a saúde a longo prazo.
Para quem deseja reduzir o consumo de carboidratos de forma segura, é recomendável cortar alimentos refinados e industrializados, como doces, refrigerantes e biscoitos. Em vez disso, deve-se priorizar carboidratos complexos, ricos em fibras, encontrados em frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas. O equilíbrio nutricional é a chave para uma dieta saudável, e mudanças drásticas devem ser feitas com orientação especializada, garantindo que a alimentação seja adequada às necessidades individuais.