O assédio moral e sexual no ambiente de trabalho tem se tornado um dos maiores desafios para a governança corporativa, comprometendo não apenas a saúde dos colaboradores, mas também a sustentabilidade e a reputação das empresas. A falta de políticas claras de prevenção expõe as organizações a riscos financeiros, legais e de imagem, dificultando a atração e retenção de talentos e afetando o clima organizacional. A conscientização sobre o tema tem crescido, mas muitas empresas ainda falham em implementar ações efetivas de combate a essas práticas.
A implementação de políticas eficazes contra o assédio deve incluir ações como a definição clara de comportamentos inaceitáveis, a criação de canais de denúncia seguros e acessíveis, e o treinamento contínuo de todos os colaboradores. Além disso, a alta gestão precisa demonstrar um compromisso público com a criação de um ambiente de trabalho ético e seguro. A prevenção ao assédio não é apenas uma obrigação legal, mas também um diferencial competitivo que pode fortalecer a reputação e a competitividade de uma empresa no mercado.
Investir em políticas robustas contra o assédio oferece benefícios significativos, como a melhoria do clima organizacional, a redução de passivos trabalhistas e a preservação da imagem institucional. Empresas que adotam uma postura proativa e implementam medidas de prevenção não apenas cumprem com a legislação, mas também se destacam como empregadoras responsáveis, garantindo um ambiente de trabalho saudável e produtivo. O papel do departamento jurídico é crucial, liderando a elaboração e aplicação dessas políticas para antecipar desafios e promover uma cultura de respeito e transparência.