A turnê *Eras* de Taylor Swift, que chegou ao fim neste fim de semana, se consolidou como a mais lucrativa da história, com uma receita estimada em US$ 2,2 bilhões. A popstar, que realizou 152 apresentações em 52 países, gerou um impacto econômico significativo, principalmente nos Estados Unidos, onde os fãs gastaram em média US$ 1.300 por viagem, incluindo despesas com hospedagem, alimentação e produtos relacionados aos shows. Esses gastos são comparáveis aos desembolsos feitos para eventos como o Super Bowl, mas com a diferença de que a turnê se estendeu por cinco meses e 23 cidades.
Além disso, a turnê gerou o que foi chamado de “Efeito Taylor Swift”, um fenômeno que impulsionou a economia local em várias cidades. O aumento no tráfego de turistas e na ocupação de hotéis foi visível em locais como Pittsburgh e Los Angeles. Em Pittsburgh, a cidade registrou o maior índice de ocupação de hotéis desde a pandemia, enquanto Los Angeles se beneficiou com a criação de milhares de empregos e uma geração significativa de receita no setor de turismo e serviços. Estima-se que as apresentações de Swift tenham gerado mais de US$ 320 milhões em impacto econômico direto no condado de Los Angeles.
O impacto da turnê também foi observado em outros setores, como o transporte por aplicativo, com empresas como a Lyft reportando aumentos substanciais nas corridas. Em Nova Orleans, por exemplo, o número de viagens aumentou 31% durante os shows da cantora. Estima-se que a economia local da cidade tenha sido beneficiada em cerca de US$ 200 milhões, sem contar os gastos com restaurantes e atrações turísticas. A turnê *Eras* não apenas consolidou a carreira de Swift, mas também desempenhou um papel fundamental na recuperação econômica de muitas cidades após os efeitos da pandemia.