Em outubro de 2024, o Brasil contabilizou 190 milhões de acessos à rede 4G, representando 71,7% do total de conexões móveis, enquanto o 5G ainda era responsável por apenas 13,9% com 37 milhões de acessos. Embora o 5G seja a tecnologia móvel mais avançada, o 4G continua a dominar devido à sua ampla cobertura e à penetração em diversas regiões do país. A surpresa, no entanto, veio com a constatação de que o 2G ainda tem mais usuários do que o 3G, com 19 milhões de acessos contra 17 milhões da tecnologia mais antiga.
A Anatel estabeleceu que, até 2029, todas as operadoras devem disponibilizar o 5G em todo o território nacional. Com uma velocidade média de 360,1 Mbps, o 5G oferece uma conexão muito mais rápida e com menor latência em comparação ao 4G, que possui uma velocidade média de 28,9 Mbps. As vantagens do 5G são promissoras para áreas como a telemedicina, com destaque para a primeira telecirurgia robótica transcontinental, e também para o setor de transportes, com o potencial de viabilizar carros autônomos.
Embora o 5G tenha começado a ser implementado no Brasil em 2022, ele ainda enfrenta desafios de adoção em larga escala. A nova geração de redes móveis foi projetada para atender a demandas específicas de máquinas e setores industriais, como portos e fábricas, mas o 4G segue sendo a escolha principal para a maioria dos consumidores. Além disso, até 2025, a Anatel não certificará novos aparelhos com tecnologias inferiores ao 4G, o que deverá acelerar a migração para redes mais modernas no futuro próximo.