O Projeto Xadrez Quilombola, desenvolvido no Colégio Estadual Júlio César Teodoro, em Flores de Goiás, é um dos finalistas do Prêmio Professor Porvir, que reconhece práticas educacionais inovadoras no Brasil. A iniciativa, idealizada por professores do programa GoiásTec, adapta o jogo de xadrez tradicional para refletir a história e a cultura quilombola, promovendo a valorização das raízes afro-brasileiras no ambiente escolar.
No Xadrez Quilombola, as peças foram personalizadas com elementos da cultura quilombola: escravizados representam os peões, Ganga Zumba é o rei e Dandara, guerreira e estrategista, é a rainha. As peças foram confeccionadas por costureiras locais com materiais recicláveis e orgânicos, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. O projeto busca resgatar tradições e integrar a comunidade ao processo educativo, fomentando a conscientização e o protagonismo dos alunos sobre suas heranças culturais.
A premiação, marcada para abril de 2025, destaca a relevância do projeto ao promover uma educação antirracista e equitativa, utilizando ferramentas pedagógicas para transformar a sociedade. Mais do que um jogo, o Xadrez Quilombola se posiciona como um símbolo de resistência e celebração da riqueza histórica e cultural da população afro-brasileira.