Os sistemas geológicos da região de Reykjanes, na Islândia, estavam inativos por cerca de 800 anos, mas foram reativados em 2021, resultando em uma série de erupções vulcânicas frequentes. Desde então, os vulcões têm entrado em erupção com regularidade, e este mês já foi a décima ocorrência em três anos. Em 2024, uma erupção próxima à capital Reykjavik gerou novo alerta, embora o fenômeno tenha ocorrido a uma distância segura da cidade, sem afetar diretamente o tráfego aéreo ou causar danos significativos.
As erupções em Reykjanes são características de fissuras no solo, o que impede a dispersão significativa de cinzas na atmosfera. Contudo, a cidade de Grindavik, situada nas proximidades, foi evacuada em dezembro de 2023 devido à ameaça contínua de atividades vulcânicas, deixando a região deserta. Apesar de a capital não ser diretamente afetada, as autoridades locais têm tomado medidas preventivas, como a construção de barreiras para desviar fluxos de lava que poderiam ameaçar infraestruturas importantes, incluindo a estação de energia e a Lagoa Azul, um famoso spa turístico.
Cientistas alertam que as erupções em Reykjanes devem continuar por décadas ou até séculos, o que torna a região um ponto de monitoramento constante. O país, que é geograficamente localizado sobre uma falha tectônica entre as placas Eurasiana e Norte-Americana, continua a ser uma área de intensa atividade sísmica, com geysers, fontes termais e dezenas de vulcões ativos, o que coloca a Islândia entre os locais mais fascinantes e perigosos do planeta.