Na última quarta-feira (20), um vulcão próximo à capital da Islândia, Reykjavik, entrou em erupção pela décima vez em três anos. O evento gerou a expulsão de lava e fumaça, mas não afetou diretamente a cidade. A Islândia está localizada sobre uma falha geológica entre as placas tectônicas da Eurásia e da América do Norte, o que a torna uma região propensa a atividades sísmicas, incluindo gêiseres e vulcões. O alerta foi emitido pelas autoridades, que indicaram a iminência de mais atividade vulcânica na península de Reykjanes, onde ocorreram erupções frequentes desde 2021.
A atividade vulcânica na região não tem causado grandes interrupções no tráfego aéreo, já que a erupção não resultou em uma significativa dispersão de cinzas na atmosfera. No entanto, as autoridades têm se preparado para eventuais impactos, principalmente em áreas mais próximas ao vulcão, como a cidade pesqueira de Grindavik, que foi parcialmente evacuada devido à ameaça de fluxos de lava. Barreiras foram erguidas para proteger a cidade e infraestruturas essenciais, como uma estação de energia e o popular spa da Lagoa Azul.
Especialistas alertam que a atividade vulcânica em Reykjanes pode continuar por décadas, ou até séculos, mas não se espera que os impactos sejam tão dramáticos quanto os da erupção do Eyjafjallajokull, em 2010, que causou a paralisação de voos em toda a Europa. Apesar dos desafios causados pelas erupções frequentes, as autoridades islandesas têm adotado medidas de precaução para minimizar danos e proteger a população local.