A votação do impeachment do presidente do Corinthians, Augusto Melo, foi remarcada para 2 de dezembro, após preocupações com a segurança no Parque São Jorge. A mudança na data ocorreu por causa da realização de outros eventos no local, como um jogo de basquete e a presença de sócios, o que poderia comprometer a segurança durante a reunião do Conselho Deliberativo. A decisão foi tomada em conjunto com a Polícia Militar, que alertou para riscos em caso de a votação ocorrer na data original.
Além disso, o adiamento foi apoiado por diferentes chapas do Conselho, incluindo o Movimento Corinthians Grande, que também consideraram a mudança necessária devido à complexidade do evento e ao clima de tensão no clube. Durante as discussões, houve também um pedido das torcidas organizadas para a suspensão da votação na data inicial, que foi atendido pela presidência do Conselho Deliberativo.
A situação surgiu a partir de uma série de críticas à gestão de Melo, especialmente relacionadas a questões de patrocínio e a mediação de contratos. O Movimento Reconstrução SCCP, que representa conselheiros de diferentes alas políticas, questiona a administração por possíveis prejuízos à imagem do clube, com base no estatuto que prevê a destituição de dirigentes por ações prejudiciais ao Corinthians.