Em um cenário de forte mobilização e expectativa, eleitores nos Estados Unidos se preparam para uma das eleições mais acirradas dos últimos anos. A participação antecipada foi expressiva, com destaque para a Geórgia, onde 60% dos eleitores já votaram antes do dia oficial, superando os números de 2020. Na Pensilvânia, considerado o maior estado-pêndulo, o clima é de incerteza, com muitos eleitores preocupados com a indefinição do resultado.
As medidas de segurança também foram rigorosas, com a polícia monitorando locais de votação para garantir a ordem. Em alguns pontos da Geórgia, a votação precisou ser interrompida temporariamente devido a ameaças de bomba, mais tarde identificadas como falsas e supostamente enviadas da Rússia. As filas não foram longas em grande parte dos estados, mas problemas técnicos com máquinas de votação ocasionaram a extensão do horário em determinados locais.
O processo eleitoral nos Estados Unidos varia conforme o estado, com cédulas de papel e urnas eletrônicas coexistindo. A divisão política é marcante, com candidatos recebendo apoio diferenciado em áreas urbanas e rurais. Eleitores como Martha, de 87 anos, destacaram a importância de votar mesmo sem previsões claras do desfecho. Em meio à disputa intensa, o apelo ao direito de participar da democracia se mantém vivo, mesmo para aqueles que já mostram sinais de cansaço com o discurso polarizado de ambos os lados.
